A vida de uma estrela.

Somos apenas poeira estelar. Mas tu já pensou como é a vida de uma estrela? Iremos explicar.

As estrelas são objetos gigantes e massivos, que são geradas no interior de nuvens moleculares.

Nuvem molecular

As nuvens moleculares são formadas de gás e poeira. O gás e poeira entra em colapso gravitacional e ela vai se tornando uma espiral, e esta espiral é formada por matéria que é levada até o centro. Quando a matéria é espiralada, ela vai em direção ao centro, cada vez mais rápido e por conta disso, se tornando cada vez mais quente. Quando a matéria chega ao centro, ela já está na forma de plasma ionizado. Com isto, uma protoestrela é formada.

Concepção artística do nascimento de uma estrela no interior de uma densa nuvem molecular. Imagem NASA

As protoestrelas é uma pré-sequência antes da sequência principal (estágio na qual as estrelas já estão formadas e estão em fusão nuclear). Quando ainda estão no estágio de protoestrelas, são frequentementes cercadas por um disco protoplanetário.

A protoestrela continua a se contrair e sua temperatura interna aumentar, até que os gases em seu interior se tornam ionizados. Quando a temperatura aumenta o suficiente em seu centro, é iniciado o processo de fusão nuclear, que gera energia e que se contrapõe à contração gravitacional, tornando-se uma estrela da sequência principal.

Agora, a estrela já está formada. Durante sua vida, ela irá “simplesmente” fundir átomos de hidrogênio para transforma-los em hélio no núcleo da estrela. Este processo é chamado de fusão nuclear.

As estrelas gigantes vermelhas, após transformar todo o hidrogênio em hélio, esgotam o teu combustível e não suportam mais o peso de sua camada mais externa, por não conseguir mais aguentar estas camada externa, a estrela gigante vermelha ejeta sua camada externa. Esta camada externa ejetada, é chamada de nebulosa planetária. Agora que a parte externa da estrela foi ejetada, resta apenas o interior, esta estrela é chamada de anã branca. Esta anã branca vai se esfriando e no final se torna uma anã negra.

Nebulosa planetária

As estrelas super massivas, com aproximadamente 8 massas solares se tornam estrelas supergigantes vermelhas, sua vida é muito curta, tendo apenas alguns milhões de anos de vida, o que não é nada comparado ao nosso Sol que estima ter uma vida de até 10 bilhões de anos.

As estrelas supergigantes vermelhas, após consumir todo o combustível, também ejeta tua camada externa, porém de uma forma muito mais violenta. Ela ejeta tua camada externa através das supernova, que é um fenomeno extremamante raro, pois são pouco as estrelas super massivas.

Agora que a camada externa foi ejetada na forma de uma supernova, o núcleo da estrela se torna uma estrela de nêutrons. As estrelas de nêutrons são extremamente densas e é considerado o segundo objeto mais denso do universo, perde apenas para os buracos negros.

Keplers supernova

As estrelas com aproximadamente 40 massas solares, tem uma vida extremamente curta, duram apenas alguns milhões de anos. Estas estrelas, após queimar todo o combustivel, as partes externas caem sobre o núcleo de uma forma extremamente violenta, assim como acontece nas estrelas gigantes vermelhas e estrelas supergigantes vermelhas, porém a diferença aqui é a massa e o resultado. Enquanto as estrelas gigantes vermelhas e supergigantes vermelhas ejetam a parte externa formando uma nebulosa planetária e uma supernova, consecutivamente, uma estrela super massiva com massa de aproxidamente 40 massas solares faz com que as partes externas caem sobre o núcleo de uma forma violenta, a força gravitacional não deixa nada escapar, nem mesmo a luz e assim forma um buraco negro de massa estelar.

Visão simulada de um buraco negro em frente a Grande Nuvem de Magalhães. A razão entre o raio de Schwarzschild do buraco negro e a distância do observador é 1:9.

Fontes:

Estrelas
Buracos Negros
As três mortes das estrelas
Ciclo de vida estrelar